Carreira em ascensão, curso no exterior, viagens em família: quem é o engenheiro que esfaqueou ex, filha de 1 ano e sogra

  • 24/10/2024
(Foto: Reprodução)
Nas redes sociais, Luis Fernando Silveira, de 32 anos, demonstra amor pelos filhos e compartilha conquistas pessoais e profissionais. Ele foi detido por vizinhos após o ataque à mulher, que está grávida, e está preso preventivamente. Antes de ser esfaqueada, mulher já tinha relatado comportamento agressivo de ex-marido Quem acessa as redes sociais do engenheiro civil Luís Fernando Silveira, de 32 anos, com postagens de uma vida repleta de realizações pessoais e profissionais, como filhos e viagens em família, não imagina ser a mesma pessoa que, segundo a Polícia Civil, desrespeitou uma medida protetiva, entrou em um apartamento na última segunda-feira (21) e esfaqueou a ex-mulher grávida, a filha de 1 ano e a sogra em Franca (SP). Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Familiares das vítimas contam que o comportamento de Silveira no relacionamento era bem diferente do retratado nas redes. Otávio Baldim Ramazini, irmão de Amanda Ramazini, de 31 anos, diz que ela sofria abusos psicológicos, que a relação do casal era conturbada e que, em 2019, ela chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o engenheiro. Em uma das brigas, de acordo com o irmão, Amanda contou à família que Silveira teria tentado agredi-la e jogado o filho contra a parede. Ainda segundo Otávio, a irmã tinha medo que o engenheiro pudesse fazer algo contra a vida dela e dos filhos. Silveira, que foi detido com a ajuda de funcionários e moradores do condomínio após esfaquear as vítimas na segunda, responde por tentativa de feminicídio e está preso preventivamente após a Justiça argumentar que ele tem perfil agressivo e, em liberdade, representa um risco às vítimas. O advogado de defesa dele, Wesley Felipe Martins, informou que tentará um habeas corpus. Ele disse também que dará um novo posicionamento sobre o caso na quinta-feira (24). Em depoimento à polícia, o engenheiro disse que agiu depois de ser impedido de ver o filho mais velho, de 7 anos. Amanda permanece internada em estado grave após levar em torno de 20 facadas, com deslocamento de placenta e uma perfuração no pulmão. A sogra, Rosana Ramazini, de 53 anos, e a filha de 1 ano se feriram, mas tiveram alta. Luis Fernando Silveira, de 32 anos, é suspeito de esfaquear a ex, a filha e a sogra em Franca (SP) Reprodução/ Redes sociais Carreira, amigos e família Com graduação e curso de inglês no Canadá, entre outras experiências como participação em eventos, Luís Fernando Silveira consolidou uma carreira profissional em ascensão nos últimos anos. Formado há seis anos em engenharia civil, após estágios e uma passagem como projetista júnior em uma empresa de Ribeirão Preto, está há mais de quatro anos em uma companhia ligada ao agronegócio como especialista em sistemas de irrigação. Amanda Ramazini, de 31 anos, e o ex-marido, Luís Fernando Silveira, de 32 anos, meses antes do término do relacionamento Reprodução/ Redes sociais LEIA TAMBÉM Mulher relata pavor diante de genro: 'só podia conter a força das facadas' Vídeo mostra engenheiro sendo imobilizado após esfaquear ex, filha de 1 ano e sogra Engenheiro que esfaqueou ex, filha de 1 ano e sogra tentou sequestrar filho mais velho dias antes Mulher grávida tentou se esconder no banheiro antes de ser esfaqueada pelo ex Tentativa de sequestro, agressões: engenheiro aterrorizou família antes de esfaquear ex, bebê e sogra, dizem testemunhas Pelas publicações, também é possível ver que o engenheiro civil tinha um círculo de amigos com quem compartilhava a paixão pelo futebol - era torcedor do Palmeiras -, e não deixava de compartilhar fotos de momentos com a família, como viagens e visitas a locais como clube, museu e estádio de futebol. Nas redes, ele também mantém fotos principalmente com o filho mais velho, de 7 anos, o primeiro da relação com Amanda, de quem havia se separado há apenas um mês depois de dez anos juntos. Eles estavam casados desde 2021. Além do menino de 7 anos, o casal tinha uma filha de 1 ano - a que foi esfaqueada na segunda-feira - e um bebê no terceiro mês de gestação. O engenheiro civil Luis Fernando Moreira Bentivoglio Silveira, suspeito de esfaquear a ex-mulher, a filha e a avó da criança em Franca, SP Reprodução/EPTV Relação conturbada Mãe de Amanda e que também foi esfaqueada na última segunda-feira, Rosana Baldim Ramazini afirma que o engenheiro civil era emocionalmente instável, agressivo em alguns momentos, e chegou a humilhar a mulher e o filho de 7 anos que, segundo o tio, chegou a ser alvo de uma tentativa de sequestro dias antes do ataque a facadas. "Uma instabilidade muito grande, em um momento muito amoroso, em um momento muito agressivo, não de bater, mas verbalmente, é uma pessoa que usa palavras muito duras, muito mesmo, pra diminuir a pessoa, ele fez isso com a minha filha o tempo todo, e ele fazia isso com meu neto também", diz. Rosana Baldim Ramazini, de 53 anos, foi esfaqueada com a filha e a neta pelo genro em Franca, SP Reprodução/EPTV A filha, no entanto, mantinha a esperança de que as coisas melhorariam entre eles, mas isso não aconteceu, afirma Rosana. Uma semana antes do ataque no apartamento, Silveira chegou a ser preso após furar um pneu do carro de Amanda e estava com uma medida protetiva para não se aproximar da ex. Isso teria ocorrido, segundo a Polícia Civil, porque ele não aceitava o fim do relacionamento. "Uma vez ele teve agressão física com ela, e a gente fez um boletim de ocorrência, mas a mulher, quando ela está em uma situação de vulnerabilidade como essa, no momento em que ela está passando pela situação é uma coisa, e depois o dia a dia, as promessas de perdão, as promessas de mudar, e ela sempre acreditou, e nós somos pró-família, nós não queríamos realmente que chegasse a esse ponto, infelizmente, infelizmente chegou a esse ponto", diz. Imagens de câmeras de segurança mostram momento em que engenheiro chega correndo atrás da ex, que acabou esfaqueada no banheiro em Franca, SP Câmeras de segurança/ Arquivo pessoal Como denunciar violência doméstica? ➤ Emergência: ligue 190 para falar com a Polícia Militar O atendimento telefônico é gratuito e imediato. A central 190 funciona 24 horas. ➤ Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher Outro meio para denunciar os crimes de violência doméstica é ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes e fornece informações sobre os direitos das mulheres, bem como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região e

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/10/24/carreira-em-ascensao-curso-no-exterior-viagens-em-familia-quem-e-o-engenheiro-que-esfaqueou-ex-filha-de-1-ano-e-sogra.ghtml


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