Em troca de mensagens, professora reclamou de diarreia, vômito e tontura dias antes de morrer envenenada

  • 08/05/2025
(Foto: Reprodução)
Larissa Rodrigues contou para amiga que estava passando mal uma semana antes de ser encontrada morta; exame toxicológico apontou a presença de chumbinho no organismo dela. O médico Luiz Antonio Garnica, marido de Larissa, e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, estão presos suspeitos de envolvimento no crime. Amiga da família de professora de pilates morta contradiz depoimento de marido suspeito Cerca de uma semana antes de ser encontrada morta por envenenamento no apartamento em que vivia, na zona sul de Ribeirão Preto (SP), no fim de março, a professora Larissa Rodrigues, de 37 anos, contou por mensagens enviadas a uma amiga (veja acima) que estava com sintomas como diarreia, tontura e vômito. Ela também disse que estava sendo medicada com o auxílio do marido, o médico Luiz Antonio Garnica, e pela sogra, Elizabete Arrabaça, presos e investigados pela morte. Um exame toxicológico constatou a presença de chumbinho no organismo de Larissa. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Amiga, estava passando mal. Estou deitada. Minha sogra veio aqui a tarde. Depois voltou p trazer remédio que Luiz pediu p ela. Eles cuidaram de mim", escreveu a professora na troca de mensagens obtida pela EPTV, afiliada da TV Globo no interior de São Paulo. Print de conversa em que Larissa Rodrigues Garnica fala para amiga sobre sintomas que teve dias antes de morrer em Ribeirão Preto (SP). Reprodução/EPTV As mensagens foram enviadas para Caroline Marques de Oliveira, que não chegou a ver pessoalmente a vítima nesse período e, quando soube da morte, inicialmente pensou que tinha sido por conta de um mal-súbito. "Ela só passou a semana falando que estava ruim, só que eu não tinha conhecimento que a sogra estava indo todos os dias lá", disse. Segundo um advogado da família de Larissa, nesses dias, a professora chegou a relatar seu mal-estar ao marido, mas ele se recusou a levá-la ao hospital, alegando que, por ser médico, cuidaria dela. Uma das suspeitas da Polícia Civil, que investiga o caso, é de que Larissa tenha sido envenenada aos poucos pela sogra. Segundo os investigadores, a suspeita é de que Elizabete foi a última pessoa a ver a vítima. Além disso, as autoridades têm evidências de que a sogra ligou para uma amiga para perguntar sobre o veneno popularmente conhecido como "chumbinho" e que foi encontrado no organismo de Larissa, durante a realização do exame toxicológico. Embora seja de uso doméstico, o "chumbinho" é de venda restrita e, em caso de ingestão humana, pode desencadear sérios problemas como perda da função motora e outros fatores, inclusive a morte, de acordo com o toxicologista Daniel Junqueira Dorta, professor do Departamento de Química da USP. Elizabete, por sua vez, nega qualquer envolvimento na morte, assim como o médico Luiz Antonio Garnica. Eles foram mantidos presos após audiência de custódia e respondem por homicídio qualificado. LEIA TAMBÉM Dedicada ao trabalho e apaixonada por atividade física: quem era a professora envenenada e morta em Ribeirão Preto, SP Quem é Luiz Garnica, médico preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa envenenada Professora morta pode ter sido envenenada aos poucos pela sogra no interior de SP, diz polícia Médico e mãe suspeitos de matar professora seguem presos após audiência de custódia Luiz Antonio Garnica foi preso por suspeita no envolvimento da morte da esposa, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal Investigações Larissa foi encontrada morta no apartamento onde morava com o médico Luiz Antonio Garnica, em 22 de março. Inicialmente, Garnica disse que a encontrou caída e desfalecida no banheiro ao chegar em casa e, por ser médico, a levou para a cama para tentar reanimá-la, mas não conseguiu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local. A autópsia foi inconclusiva e indicou problemas no coração e no pulmão. Já o laudo toxicológico confirmou a presença de chumbinho no organismo, reforçando a suspeita de envenenamento. A Polícia Civil ainda apura a motivação do crime e a origem do chumbinho. Uma das suspeitas do Ministério Público é de que um pedido de divórcio de Larissa ao médico motivou o crime depois que ela descobriu um relacionamento extraconjugal do médico. A professora Larissa Rodrigues morreu em Ribeirão Preto, SP, em março deste ano Arquivo pessoal Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/05/08/em-troca-de-mensagens-professora-reclamou-de-diarreia-vomito-e-tontura-dias-antes-de-morrer-envenenada.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Top 10

top1
1. Deus Proverá

Gabriela Gomes

top2
2. Algo Novo

Kemuel, Lukas Agustinho

top3
3. Aquieta Minh'alma

Ministério Zoe

top4
4. A Casa É Sua

Casa Worship

top5
5. Ninguém explica Deus

Preto No Branco

top6
6. Deus de Promessas

Davi Sacer

top7
7. Caminho no Deserto

Soraya Moraes

top8
8.

Midian Lima

top9
9. Lugar Secreto

Gabriela Rocha

top10
10. A Vitória Chegou

Aurelina Dourado


Anunciantes